Resenha Combo é um tipo de resenha que funcionará da seguinte maneira: toda vez que eu ler um livro e ele tiver a sua devida adaptação para o cinema ou uma série televisiva, farei uma resenha de ambos, mostrando o melhor, o pior e as diferenças dessas obras
Começei a ler o livro com muita expectativa pelo fato de ser uns dos best-sellers mais badalados atualmente. Confesso que após as primeiras páginas, lia quase que obrigado, não podia desperdiçar o dinheiro gasto na compra dele. Lisbeth Salander, a personagem que já adorava só pelo que tinha ouvido falar dela, mal aparece no começo do livro. Porém a partir da página 200 mais ou menos (isso ainda é o começo, o livro é enorme), as coisas mudam, a verdadeira trama começa a se desenvolver ganhando toques de ação e os personagens finalmente tornam-se mais interessantes. A narração é em terceira pessoa e duas tramas vão se desenvolvendo paralelamente, a do jornalista Mikael Blomkvist, o outro personagem principal e a da hacker gótica Lisbeth Salander. O livro realmente começa apartir do meio para frente, quando Mikael Blomkvist finalmente conhece Lisbeth Salander (sem dúvida esse encontro é uma das melhores partes do livro). Lisbeth então é convidada para trabalhar com Mikael na investigação do assassinato (suposto assassinato, melhor dizendo) de Harriet. A química entre os dois é imediata, nada soa forçado, e o leitor começa a torcer pela dupla, tentando, junto com eles, entender o que aconteceu com Harriet. A partir daí novos elementos vão surgindo, como a ligação entre a religião com outros assassinatos de mulheres e o que ambos tem a haver com Harriet.
Sobre a versão para os cinemas, digo que pouco parece com o livro. Lisbeth Salander, interpretada pela atriz Noomi Rapace, foi a única personagem bem representada, graças ao talento e beleza da atriz (ao contrário do que muitos devem pensar, Lisbeth é descrita no livro como uma mulher muito bonita). A atuação de Michael Nyqvist não conseguiu convencer como Mikael Blomkvist, consequentemente os dois personagens principais não tiveram a química dos mesmos no livro. A trama é igual, mas muita coisa foi retirada do filme, e para compensar, novas cenas foram apresentadas, acredito eu, para o filme ser mais facilmente entendido pelo público. A ação como no livro é pouca, porém bem representada e as cenas mais fortes do livro (quem pretende ler é bom ir se preparando para as bizarrices do livro) também.
LARSSON, Stieg. Os Homens Que Não Amavam as Mulheres. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. 528 p. (Millennium V. 1 - Edição Econômica)
Sinopse:
'Os homens que não amavam as mulheres' é um enigma a portas fechadas - passa-se na vizinhança de uma ilha. Em 1966, Harriet Vanger, jovem herdeira de um império industrial, some sem deixar vestígios. No dia de seu desaparecimento, fechara-se o acesso à ilha onde ela e diversos membros de sua extensa família se encontravam. Desde então, a cada ano, Henrik Vanger, o velho patriarca do clã, recebe uma flor emoldurada - o mesmo presente que Harriet lhe dava, até desaparecer. Ou ser morta. Pois Henrik está convencido de que ela foi assassinada. E que um Vanger a matou.
Deixo algo bem claro após terminar de ler Os Homens que não amavam as mulheres e assistir ao filme: se você nunca ouviu falar em Lisbeth Salander ou da trilogia Millennium, você não sabe o que está perdendo.
Começei a ler o livro com muita expectativa pelo fato de ser uns dos best-sellers mais badalados atualmente. Confesso que após as primeiras páginas, lia quase que obrigado, não podia desperdiçar o dinheiro gasto na compra dele. Lisbeth Salander, a personagem que já adorava só pelo que tinha ouvido falar dela, mal aparece no começo do livro. Porém a partir da página 200 mais ou menos (isso ainda é o começo, o livro é enorme), as coisas mudam, a verdadeira trama começa a se desenvolver ganhando toques de ação e os personagens finalmente tornam-se mais interessantes. A narração é em terceira pessoa e duas tramas vão se desenvolvendo paralelamente, a do jornalista Mikael Blomkvist, o outro personagem principal e a da hacker gótica Lisbeth Salander. O livro realmente começa apartir do meio para frente, quando Mikael Blomkvist finalmente conhece Lisbeth Salander (sem dúvida esse encontro é uma das melhores partes do livro). Lisbeth então é convidada para trabalhar com Mikael na investigação do assassinato (suposto assassinato, melhor dizendo) de Harriet. A química entre os dois é imediata, nada soa forçado, e o leitor começa a torcer pela dupla, tentando, junto com eles, entender o que aconteceu com Harriet. A partir daí novos elementos vão surgindo, como a ligação entre a religião com outros assassinatos de mulheres e o que ambos tem a haver com Harriet.
Além da trama em si, o que é mais marcante no livro são os vários personagens( a família Vanger é enorme, e os nomes suecos não ajudam em nada o leitor), quase todos suspeitos do crime, cada qual contribuindo um pouco na construção da trama. A jornalista Erika Berger por exemplo, a melhor amiga e amante de Mikael, é quase uma Lois Lane, acho que depois de Lisbeth, ela é a personagem que mais me chamou a atenção.
O livro e o filme são bons, recomendo ambos, porém a obra escrita se mostra melhor. O ruim é o tamanho do livro, até o manuseio quando estiver lendo pode ser um pouco difícil, e quem gosta de levar os livros que lê para todos os lugares pode encontrar dificuldade com este, porque ele é um pouco pesado.
PS.: Recomendo a compra da versão econômica, também da editora Companhia das Letras, é muito mais barata e o texto é o mesmo.
PS2.: Os outros dois livros da trilogia são: A Menina que Brincava com Fogo(tenho esse também, assim que ler faço a resenha) e A Rainha do Castelo de Ar, todos já lançados no Brasil.
PS3.: O filme ganhará uma versão americana, provavelmente fará mais sucesso que a sueca.
PS4.: Chega de PS. =D
NOTA: 4/5 (LIVRO)
NOTA: 3/5 (FILME)
Stieg Larsson era um gênio!
ResponderExcluirEstou louca para ver a adaptação americana, ainda não assisti a sueca, mas pretendo fazer em breve.
:)
Beijos
Hey, Luiz...sua resenha ficou mto boa mesmo
ResponderExcluirsempre quis ler a serie, mas sempre surge um outro livro pra comprar e eu acabo deixando este de lado.
O filme americano provavelmente vai fazer mais sucesso, mas com ctz vai inventar um monte de coisas e estragar a historia. Os remakes hollywoodianos sao assim...
até mais
Victor Lopes - YA Boys
Ganhei esse livro num sorteio, mas estou esperando há uns dois meses e nada de chegar.
ResponderExcluirDe qualquer forma, não sei se vou ter coragem de ler. Eu quero, mas sou medrosa e estômago fraco :/
Gostei muito da sua forma de resenhar....eu não li este livro mas conheço a historia por amigos dizem ser muito bom mesmo, parabens pelo seu blog.
ResponderExcluirSe possivel gostaria de formalizar uma parceria se for possivel.